Discussão: Eu cuido de tudo, mas quem cuida de mim?
- integralizablog
- 9 de abr. de 2024
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“Eu cuido de tudo, mas quem cuida de mim?”. O título diz muito sobre o texto. Em uma sociedade cada vez mais ativa, é comum o constante pensamento da robotização humana dos diversos profissionais e estudantes. Esse processo leva ao aumento da probabilidade do descuido de si próprio e, consequentemente, do outro. Tal reflexão abrange justamente esse fator: o espelhamento do médico-paciente frente aos seus desafios diários, visto que ambos são humanos.
Ainda na faculdade, somos colocados e treinados sob pressão constantemente, que geram consequências para a vida adulta e profissional. Hoje, devido a exaustão perante as extremas jornadas de trabalho, o tempo para si é raro. Nesse contexto, situações como ir a uma praça, assistir um filme no cinema, viajar, sair com a família são raras e isso acaba nos adoecendo. No relato de Bruna, percebemos uma inquietação comum de final de ciclo, na qual as matérias exigem mais do aluno e o estressa. A alta expectativa no resultado gera uma ansiedade e uma exaustão contínua, resultando em noites mal dormidas e na escassez de exercícios físicos, por exemplo.
Ademais, ao observar na paciente a sua própria realidade, a estudante reflete: como posso cuidar da situação do outro se estou na mesma situação que ela e não consigo cuidar de mim mesma? A partir de tal ponto, essa reflexão a leva a pensar em alterar sua rotina, reorganizando-a e priorizando o que de fato importa: a sua vida.
Por fim, você, estudante ou profissional, tem reservado tempo para si mesmo? Você considera importante essa questão para um possível espelhamento com o outro?
Atenciosamente,
Equipe editorial Integraliza.
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