Discussão: Eu posso tudo sozinho, eu acho que posso, eu não sei se posso, eu não podia….
- integralizablog
- 17 de abr. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2024
“Ela apresentava um quadro de descompensação psíquica e acompanhantes que muito falavam sobre ela, mas que pouco parecia que a ouviam”. O relato inicia apontando uma grande problemática, na qual indivíduos que pensam que estão ajudando a pessoa necessitada de cuidados, porém estão apenas prejudicando e impedindo a paciente de falar o que há de ruim acontecendo com ela. Dessa forma, percebemos como o ato da escuta ativa do paciente é importante e pode ser afetada, com outras pessoas falando sobre os problemas da paciente. Com isso, percebe-se a importância do paciente elaborar e falar sobre os entraves que o afligem, podendo, a partir disso, chegar à raiz do problema e resolvê-lo.
Além disso, observa-se que a paciente tentava resolver seus problemas sozinha, não buscava ajuda e mantinha apenas para si mesma. A par disso, o autor do relato se viu sem argumentos para tentar ajudar a paciente, visto que também tentava resolver seus problemas sozinho. Porém, acabou auxiliando ela a buscar ajuda e tentar ao máximo compartilhar seus sentimentos, o que acabou ajudando tanto ele, como ela. Logo, percebe-se que, com o atendimento, o autor do relato também aprendeu e saiu ajudado, revelando a importância de se colocar no lugar do paciente e ver suas semelhanças com ele, analisando como pode ajudar da melhor forma. Conclui-se também o quão prejudicial pode ser para nós mesmos guardar os problemas e não compartilharmos com alguém, sendo uma prática comum e danosa com o tempo.
Você também tem tentado resolver tudo sozinho? Há sempre pessoas que podem te ajudar, não há necessidade de carregar tudo sozinho.
Atenciosamente,
Equipe editorial Integraliza.
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