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Discussão: Sensações de um acadêmico

  • integralizablog
  • 23 de jan.
  • 2 min de leitura

O primeiro parágrafo do texto nos remonta a um período difícil na história da humanidade, a pandemia do COVID-19. É nesse ponto que nós, leitores, nos identificamos com o autor, pois foi um período de incertezas que afetou não só a dinâmica dos cursos, mas também o nosso emocional. Passado esse período que muito impactou vidas, restou voltar a ‘normalidade’, entretanto, as consequências já haviam se instalado, as aulas foram remotas e as práticas foram adiadas, mas agora era momento do primeiro atendimento na UBS, e com ele vem junto os questionamentos: "Como será a troca de vivências com nossos pacientes? Abstrairemos os problemas deles ou serão acumulados?" Cruzamos os dedos junto com o autor para que tudo ocorra bem, o importante é praticar, é ela que nos leva à perfeição em muitos aspectos da nossa vida, inclusive, na profissão.


Ao chegarmos ao segundo parágrafo percebemos que tudo ocorreu tranquilamente na primeira consulta, toda “angústia e ansiedade” depositada nesse evento se esvai no momento em que passamos à anamnese. Nesse caso era um garotinho de 10 anos com suspeita de TDAH e que a queixa principal era que sentia a garganta arranhar, ao lado da mãe conseguiu discorrer muito bem sobre o que sentia. A emoção do autor em ouvir o termo “doutor” pela primeira vez e se sentir depositário da confiança nos toca, pois é o que leva a perceber que esses pequenos detalhes que passam batidos no dia-a-dia de profissional com anos de carreira é um ponto-chave na vida de um estudante, tudo está nos detalhes. As emoções negativas transformam-se em positivas e possibilitam o crescimento pessoal e profissional, ao substituir a inquietação e insegurança por confiança e gratidão.


A partir de então as sensações que o acadêmico sentia não eram mais carregadas do peso da responsabilidade do primeiro paciente, era agora o processo de tornar-se médico. Ao atender mais e mais pacientes a segurança vai criando pontes, principalmente através da dedicação. E o paciente de 10 anos que entrou por aquela porta para ser atendido por um estudante inseguro ficou eternizado nesse texto por sua participação na experiência que um futuro profissional terá. Ao mesmo tempo que o paciente deixou sua marca, aquele que o atendeu também em retorno deixou a sua, o que configura a medicina: uma relação de troca.

​​​​​Atenciosamente​,

Equipe Editorial Integraliza.

 
 
 

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